Paranaíba está entre as quatro cidade do estado a ter coleta seletiva
Demorou, mas chegou. A consciência ambiental está tomando conta dos lares do Mato Grosso do Sul e dados do da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que em 170 mil domicílios do Estado, 22,3% do total de moradias, é feita separação do lixo orgânico do reciclável. Melhor, em 11,8% dos domicílios o material selecionado é destinado para programas de coleta seletiva.
Campo Grande não é o único município de Mato Grosso do Sul que tem coleta seletiva de porta em porta. De acordo com o gerente de desenvolvimento e modernização do Imasul, Lourival de Paula, em Dourados, Bonito, Amambai e Paranaíba também há recolhimento de materiais reaproveitáveis em alguns bairros.
Em 2010 deu se inicio o projeto Coorepa. Em dezembro do mesmo ano, o projeto foi um dos oito vencedores do Prêmio Santander Universidade Solidária e faturou R$ 50 mil. Coordenado pelos professores Marina Cardoso de Oliveira, do curso de psicologia, e Geraldino Araújo, do curso de administração, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Campus de Paranaíba (Cpar), o projeto de extensão "Cooperativa Recicla Paranaíba: um empreendimento solidário baseado na sustentabilidade" ficou entre os melhores do País.
Em Paranaíba a coleta é realizada pela Coorepa(Cooperativa Recicla Paranaíba) sendo um projeto exemplo de cooperativismo pelo OCB/MS (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul), Campo Grande é feita pela Prefeitura, Dourados, Bonito e Amanbai a iniciativa partiu de cooperativas de catadores de recicláveis, alguns tem apoio do poder público outros não, mas todos entram para a estatística.
Informações do IBGE
Matéria: Luiz Carlos