Grandes, médios e pequenos produtores, profissionais liberais, empresários, cidadãos e heveicultores de Paranaíba e região, participam nesta quarta-feira (17) do workshop do programa Mais Floresta, realizado no Parque de exposições Daniel Martins Ferreira, em Paranaíba.

O projeto é idealizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar/MS, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul – Famasul e sindicato rurais do Estado de MS, e atrai o público que busca informações sobre as vantagens econômicas do cultivo de eucalipto e seringueira.

“Mato Grosso do Sul já possui 6 milhões de plantas e tem potencial para chegar em 2020 com 20 milhões”, afirma o empresário e diretor da Polifer Agrícola, Getúlio Ferreira. Segundo ele, Paranaíba é uma região muito boa para o cultivo de seringueira e há uma tendência muito forte de que em 2015, a cidade já possa contar com uma usina de processamento de borracha.

Estudos feitos pela Polifer mostram que o Brasil é o único País do mundo que tem as cinco maiores multinacionais do ramo pneumático, o que leva a concluir que o mercado da borracha natural vem crescendo significativamente. Isso é comprovado pelo agropecuarista, Ricardo Marques Mendes, que planta seringueira desde 1994 e possui 130 mil pés no estado de São Paulo. Ele diz que o seringal é um negócio extremamente viável, 1 ha rende R$ 3 mil reais por mês: “Quero expandir minha plantação para 400 mil pés e vim para o evento para saber mais sobre o MS e linhas de crédito, pois tenho muito interesse de investir no Estado”.

Através da palestra do sócio proprietário do Portal Assisthe, Marco Cerqueira, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer e esclarecer todas as etapas do cultivo da seringueira, desde o planejamento, implantação e sangria. “O investimento da implantação até a sangria é de cerca de R$ 18 mil e 500 reais por hectare plantado”, afirma.

As palestras mostraram que o cultivo de seringueira tem várias vantagens: protege os mananciais, fauna e flora permitindo recomposição de reserva legal em consórcio de seringueira com nativas - sendo 500 seringueiras e 850 nativas por hectare, seqüestro de 0,5 tonelada de gás carbônico, ou seja, 18 toneladas de CO2 por hectare/ano, emissão evitada de poluição pela diminuição do uso de borracha sintética (derivada do petróleo). Além do aproveitamento da madeira, manutenção da mão de obra no campo (um emprego direto para cada 6 hectares), distribuição de renda, contribuição ao comércio exterior dos países produtores, retorno para o investidor, consórcio com outras culturas e valorização da propriedade.

Participação - Também prestigiaram o evento, o superintendente do Senar/MS Clodoaldo Martins Junior; o gestor técnico do Senar/MS, Harduim Reichel; o presidente do Sindicato Rural de Paranaíba, Wilberto Antonio Amaral; e o deputado estadual Diogo Tita, que falou sobre os diversos investimentos que a região recebe.

As próximas cidades a receber o Mais Floresta são Três Lagoas e Santa Rita do Pardo, respectivamente nos dias 13 e 14 de setembro. As inscrições podem ser feitas no dia e local do evento ou pelo hotsite: Inscrição Senar MS

Mais Floresta - o Programa tem como objetivo estimular a implantação de áreas florestais como atividade de diversificação da renda e da produção. São parceiros deste programa Painel Florestal, Polifer, Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul-BRDE, Reflore MS, Sebrae,Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura-SBAG, Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD.

Sobre o Senar - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar é uma instituição mantida pela classe patronal rural, vinculada à Confederação da Agriculturae Pecuária do Brasil - CNA. Tem o objetivo de desenvolver ações educativas, que visam o desenvolvimento do homem rural como cidadão e como trabalhador, numa perspectiva de crescimento e bem-estar social.

O Senar está presente em todos os municípios de Mato Grosso doSul, atuando em parceria com os 68 sindicatos rurais e desenvolvendo iniciativas de educação, informação e conhecimento em agronegócio. O trabalho é desenvolvido a partir da missão de contribuir com o setor agropecuário, um dos mais importantes vetores da economia do Estado. Para mais informações, acesse: www.senarms.org.br.

Fonte: Sato Comunicação

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