Leilão eletrônico no judiciário estadual amplia venda de bens
Em agosto de 2010 foi publicado o Provimento nº 211 que disciplinou o leilão eletrônico no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul na busca de imprimir maior eficácia à realização dos leilões públicos, aumentando a quantidade de participantes, propiciando maior divulgação das praças e leilões e barateando o processo licitatório, dentre outras vantagens.
Atualmente, são quatro entidades credenciadas para realizar o leilão eletrônico. No canal Superbid Judicial estão em andamento 14 leilões, sendo 8 deles em Campo Grande, 2 na Comarca de Paranaíba, 3 em Dois Irmãos do Buriti e 1 em Nova Andradina. Dentre os bens ofertados, estão um automóvel Celta, ano 2004, um terreno no Carandá Bosque juntamente com dois terrenos no Bairro Rita Vieira, além de imóveis residenciais localizados em bairros nobres como Autonomista e até mesmo uma mansão no Bairro Cachoeira avaliada em quase 1 milhão e meio de reais.
No site Leilões Judiciais, outra entidade habilitada pelo Tribunal para realizar leilão eletrônico, estão abertos 11 leilões: 3 em Bataguassu, 1 em Paranaíba, 1 em Pedro Gomes, 1 em Corumbá, 1 em Três Lagoas, 1 em Campo Grande, 1 em Aquidauana, 1 em Maracaju e 1 em Deodápolis.
No leiloeiro Baston Leilões estão em andamento dois leilões de sucatas de equipamentos do Tribunal de Justiça e um imóvel comercial no centro de Ponta Porã. No Canal de Leilões, a Vara Única da Comarca de Itaporã está realizando leilão de 5 lotes que vão de equipamentos agrícolas até terrenos e automóveis. Além disso, a 16ª Vara Cível da Capital está leiloando uma mansão localizada na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande, avaliada em 1 milhão e 350 mil reais com área construída de 517 m², piscina, 4 suítes e demais dependências.
Destaque entre as unidades judiciárias, a 16ª Vara Cível da Capital já realizou neste ano mais de 40 leilões eletrônicos. O juiz titular da Vara, Marcelo Andrade Campos Silva, comenta que logo que o provimento foi publicado ele encaminhou um lote para ser leiloado pelo modelo eletrônico como teste, o qual deu certo e desde então todos os leilões da 16ª Vara são realizados eletronicamente.
O juiz aponta a eficácia do modelo digital: entre 70 a 80% dos bens ofertados são arrematados. Ele também destaca a agilidade do leilão eletrônico, o qual simplifica as atividades feitas pelo cartório e garante um percentual de vendas muito maior do que o modelo presencial.
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Assessoria de Imprensa
Fonte: TJMS